“Quando nos lembramos de que apenas uma porcentagem muito pequena de
livros sobrevive por um quarto de século; que uma porcentagem quase
irrisória sobrevive por um século e um número raro de exemplares
resistam por um milênio, vemos que a Bíblia Sagrada é um livro
diferente. E se considerarmos ainda o meio no qual esse livro tem
sobrevivido, o fato torna-se surpreendente.
Quando pensamos no fato da Bíblia ter sido objeto especial de
infindável perseguição, a maravilha da sua sobrevivência se transforma
em milagre… Por dois mil anos, o ódio do homem pela Bíblia tem sido
persistente, determinado, incansável e assassino. Todo esforço possível
tem sido feito para corroer a fé na inspiração e autoridade da Bíblia, e
inúmeras operações têm sido levadas a efeito para fazê-la desaparecer.
Decretos imperiais têm sido passados ordenando que todas as cópias
existentes da Bíblia fosse destruídas, e quando essa medida não
conseguiu exterminar e aniquilar a Palavra de Deus, ordens foram dadas
para que qualquer pessoa que fosse encontrada com uma cópia das
Escrituras fosse morta. O próprio fato de ter a Bíblia sido o alvo de
tão incansável perseguição nos faz ficar maravilhados diante de tal
fenômeno”. Arthur W. Pink, TheDivine Inspiration of the Bible.
Para citar apenas alguns exemplos de esforços investidos na tentativa
de destruir a Bíblia, ou mesmos que seja apenas de tentar tirar dela a
autoridade divina, podemos nos lembrar de:
• Quando o império romano subiu ao poder, tornando os imperadores
romanos grandes líderes internacionais, esses imperadores logo quando
descobriram que os cristãos baseavam sua fé em um livro sagrado, se
empenharam em destruí-lo, pois cria que se esse livro fosse destruído, a
fonte do conhecimento religioso desses tais cristãos estaria destruída,
e assim, o movimento que atrapalhava o culto às divindades seria
colocado ao chão. No ano de 303 A.D, Dioclécio ordenou que todos os
exemplares da Bíblia fossem queimados. Ele havia matado tantos cristãos e
destruído tantos exemplares da Bíblia que quando o movimento cristão
cessou por um pouco, ele julgou ter conseguido destruir a fé no Cristo.
Criou então uma medalha onde estava gravado “a religião cristã está
destruída e o culto aos deuses restaurado”. No entanto, não demorou
muito e Constantino subiu ao poder declarando o cristianismo como
religião oficial entre o Império Romano.
• Durante os dois séculos em que o papado teve poder absoluto na Europa
Ocidental (1073-1294), os líderes nacionais começaram a colocar o credo
acima da Bíblia. Essa não foi uma tentativa de destruir a Bíblia, mas
apenas de rebaixá-la a uma importância menor, subjugando-a a um poder
maior. Durante esse período “a leitura da Bíblia por parte dos leigos
ficou sujeita a tantas restrições, especialmente após a ascensão ao
poder dos Valdenses, que, se não era absolutamente proibida, era vista
com graves suspeitas”. George P. Fisher, History of the Christian
Church.
• Na época da Reforma, quando a Bíblia foi traduzida para a língua
popular com o intuito de popularizar o conhecimento teológico, a Igreja
Católica Romana impôs severas restrições à sua leitura, alegando que as
pessoas comuns eram incapazes de interpretá-la, sendo necessária uma
permissão para lê-la. Mas mesmo quando essa permissão era dada, era com a
condição de que o leitor não tentasse interpretá-la por si só, tornando
toda pessoa dependente do ensinamento dos líderes religiosos em Roma.
Muitos se tornaram mártires pelo simples fato de terem a Jesus como
Pastor e não se submeterem a líderes que pregavam “um outro Evangelho”
que não o que era encontrando naquele Livro Sagrado. Newman diz:
“Um esforço persistente foi feito pelos romanizantes para eliminar a
Bíblia inglesa. Em 1543, um decreto foi passado proibindo
terminantemente o uso da versão de Tydale, e qualquer leitura das
Escrituras em assembléias, sem a permissão real”. A. H. Newman, A Manual
of Church History. No princípio, as tentativas de suprimir o
conhecimento bíblico pelo povo foram levadas a cabo impedindo (ou ao
menos tentando impedir) a impressão de sua Bíblia, e quando ele
finalmente conseguiu publicar o Novo Testamento em Worms, teve que
enviá-lo às pressas para a Inglaterra em engradados de mercadorias.
Quando os livros chegaram à Inglaterra, foram comprados em grandes
quantidades pelas autoridades eclesiásticas e queimados em Londres,
Oxford e Antuérpia. Do número total de 18.000 exemplares que se estima
terem sido impressos entre 1525-1528, sabe-se que apenas 2 fragmentos
restaram.
Quando o famoso francês Voltaire morreu, em 1778, predisse que no prazo
de 100 anos a partir de sua época, o cristianismo estaria extinto. Ao
invés disso, apenas vinte e cinco anos após sua morte, a Sociedade
Bíblica Inglesa e Estrangeira foi fundada, e as mesmas impressoras que
haviam imprimido a literatura infiel de Voltaire tem sido usadas desde
então para imprimir a Bíblia.
Decretos imperiais, restrições papais, destruição eclesiástica, nada,
simplesmente nada conseguiu exterminar a Bíblia Sagrada. O tempo passa e
os esforços para destruí-la aumentam cada vez mais, hoje vemos isso
através do conceito modernista de colocar a Bíblia no mesmo patamar de
todos os outros livros religiosos, reduzindo-a a literatura. Porém, a
cada tentativa de destruí-la o mundo é mais inundado por suas letras,
hoje temos as Sagradas Escrituras traduzidas em mais de 1000 línguas por
todo o mundo, e esse fator da indestrutibilidade da Bíblia pesa
fortemente em favor de ser ela a incorporação de uma revelação divina”.
Fonte:
br.geocities.com/vluischaves/8argumentos.html
Um dos últimos grupos que desejam destruir a bíblia são os ateus.
Através de Lênin, Stálin, Hitler, Mao Tsé Tung, Pol Pot e tantos outros,
o ateísmo continua a perseguir a bíblia e os cristão em vários países
como a China, Vietnã, Coréia do Norte, Cuba… . Em lugares como estes os
ateus perseguem e/ou matam os cristãos, assim como fazem de tudo para
destruir a bíblia. A zombaria com que os ateus tratam os cristãos e a
bíblia também aqui no Brasil reflete muito bem o que eles realmente
desejam em seus íntimos.
Nem mesmo a igreja católica conseguiu matar tanta gente como os ateus.
Em aproximadamente mil anos a igreja católica matou cerca de 100 milhões
de pessoas. Quanto aos ateus, caucula-se que eles assassinaram cerca de
200 milhões de pessoas (através do comunismo e do nazismo) em apenas 70
anos. E estes números crescem cada vez mais, pois a cada dia cristãos
são mortos por ateus nos países comunistas, além de serem mortos e
perseguidos também em países islâmicos.
Essas foram algumas das tentativas para destruir a Bíblia. Ela já foi
examinada, criticada e atacada severamente de todas as direções, mas o
tempo continua a provar que cada golpe é injusto, falso e vão como disse
Pedro "a Palavra do Senhor, porém, permanece eternamente" (1 Pedro 1.25).
Jesus disse "Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão"
(Marcos 13.31; 1 Pedro 1.23-25).
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